Há muita gente que te ignora.
Entretanto, Deus te conhece.
Há quem te veja doente.
Deus, porém, te guarda a saúde.
Companheiros existem que te reprovam.
Mas Deus te abençoa.
Surge quem te apedreje.
Deus, no entanto, te abraça.
Há quem te enxergue caindo em tentação.
Deus, porém, sabe quanto resistes.
Aparece quem te abandona.
Entretanto, Deus te recolhe.
Há quem te prejudique.
Mas Deus te aumenta os recursos.
Surge quem te faça chorar.
Deus, porém, te consola.
Há quem te fira.
No entanto, Deus te restaura.
Há quem te considere no erro.
Mas Deus te vê de outro modo.
Seja qual for a dificuldade.
Faze o bem e entrega-te a Deus.
Do espírito Emmanuel, no livro “Companheiro”, psicografado por Chico Xavier
terça-feira, 31 de agosto de 2010
domingo, 29 de agosto de 2010
Momento Carpinejar
Décima elegia
(Fabrício Carpinejar)
Só na velhice o vento não ressuscita.
A água dos olhos entra na surdez da neve
e escuta a oração do estômago, dos rins, do pulmão.
O sono desce com a marcha dos ratos no assoalho.
Tudo foi julgado e devemos durar nas escolhas.
Só na velhice os grilos denunciam o meio-dia.
O exílio é na carne.
Esmorece o esforço de conciliar a verdade
com a realidade.
A neblina nos enterra vivos.
Só na velhice o pó atravessa a parede da brasa,
o riso atravessa o osso.
Deciframos a descendência do vinho.
Os segredos não são contados
porque ninguém quer ouvi-los.
O lume raso do aposento é apanhado pela ave
a pousar o bule das penas na estante do mar.
Só na velhice acomodo a bagagem nos bolsos do casaco.
O suspiro é mais audível que o clamor.
Recusamos o excesso, basta uma escova e uma toalha.
Só na velhice os músculos são armas engatilhadas.
O nome passa a me carregar.
É penoso subir os andares da voz,
nos abrigamos no térreo de um assobio.
Pedimos desculpa às cadeiras e licença ao pão.
O ódio esquece sua vingança.
Amamos o que não temos.
Só na velhice digo bom-dia e recebo
a resposta de noite.
Convém dispor da cautela e se despedir aos poucos.
Só na velhice quantos sofrem à toa
para narrar em detalhes seu sofrimento.
O pesadelo impõe dois turnos de trabalho.
Investigo-me a ponto de ser meu inimigo.
Sustentamos o atrito com o céu, plagiando
com as pálpebras o vôo anzolado, céreo, das borboletas.
Só na velhice há o receio em folhear edições raras
e rasgar uma página gasta do manuseio.
Embalo a espuma como um neto.
Confundimos a ordem do sinal da cruz.
O luto não é trégua e descanso, mas a pior luta.
Só na velhice a forma está na força do sopro.
Respeito Lázaro, que a custo de um milagre
faleceu duas vezes.
O medo é de dormir na luz.
Lamento ter sido indiscreto
com minha dor e discreto com minha alegria.
Só na velhice a mesa fica repleta de ausências.
Chego ao fim, uma corda que aprende seu limite
após arrebentar-se em música.
Creio na cerração das manhãs.
Conforto-me em ser apenas homem.
Envelheci,
tenho muita infância pela frente.
Poema do livro Terceira Sede
(Fabrício Carpinejar)
Só na velhice o vento não ressuscita.
A água dos olhos entra na surdez da neve
e escuta a oração do estômago, dos rins, do pulmão.
O sono desce com a marcha dos ratos no assoalho.
Tudo foi julgado e devemos durar nas escolhas.
Só na velhice os grilos denunciam o meio-dia.
O exílio é na carne.
Esmorece o esforço de conciliar a verdade
com a realidade.
A neblina nos enterra vivos.
Só na velhice o pó atravessa a parede da brasa,
o riso atravessa o osso.
Deciframos a descendência do vinho.
Os segredos não são contados
porque ninguém quer ouvi-los.
O lume raso do aposento é apanhado pela ave
a pousar o bule das penas na estante do mar.
Só na velhice acomodo a bagagem nos bolsos do casaco.
O suspiro é mais audível que o clamor.
Recusamos o excesso, basta uma escova e uma toalha.
Só na velhice os músculos são armas engatilhadas.
O nome passa a me carregar.
É penoso subir os andares da voz,
nos abrigamos no térreo de um assobio.
Pedimos desculpa às cadeiras e licença ao pão.
O ódio esquece sua vingança.
Amamos o que não temos.
Só na velhice digo bom-dia e recebo
a resposta de noite.
Convém dispor da cautela e se despedir aos poucos.
Só na velhice quantos sofrem à toa
para narrar em detalhes seu sofrimento.
O pesadelo impõe dois turnos de trabalho.
Investigo-me a ponto de ser meu inimigo.
Sustentamos o atrito com o céu, plagiando
com as pálpebras o vôo anzolado, céreo, das borboletas.
Só na velhice há o receio em folhear edições raras
e rasgar uma página gasta do manuseio.
Embalo a espuma como um neto.
Confundimos a ordem do sinal da cruz.
O luto não é trégua e descanso, mas a pior luta.
Só na velhice a forma está na força do sopro.
Respeito Lázaro, que a custo de um milagre
faleceu duas vezes.
O medo é de dormir na luz.
Lamento ter sido indiscreto
com minha dor e discreto com minha alegria.
Só na velhice a mesa fica repleta de ausências.
Chego ao fim, uma corda que aprende seu limite
após arrebentar-se em música.
Creio na cerração das manhãs.
Conforto-me em ser apenas homem.
Envelheci,
tenho muita infância pela frente.
Poema do livro Terceira Sede
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Encontros Musicais: 27/08
Talvez esta seja a postagem mais diversificada entre as que já coloquei no nosso blog. Boa parte dessas músicas não ganhou as rádios brasileiras, mas vale o encontro. Como sempre, de ótima qualidade.
Marina Machado e Samuel Rosa - Grilos
Roberta Sá e Lenine - Fogo e Gasolina
Fagner e Zeca Baleiro - Fanatismo
Rita Lee e Cássia Eller - Luz del fuego
Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede - Jesus
Marina Machado e Samuel Rosa - Grilos
Roberta Sá e Lenine - Fogo e Gasolina
Fagner e Zeca Baleiro - Fanatismo
Rita Lee e Cássia Eller - Luz del fuego
Ney Matogrosso e Pedro Luís e a Parede - Jesus
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Momento Carlos Drummond
A hora do cansaço
(Carlos Drummond de Andrade)
As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.
(Carlos Drummond de Andrade)
As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nós cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho de eterno fica esse gosto ocre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.
Dicionário Musical: canção
Canção: canto; composição poética destinada geralmente a ser cantada.
Zeca Baleiro - Fiz Esta Canção
Ana Carolina - A canção tocou na hora errada
Lulu Santos - Esta Canção/Tempo Espaço
Sandy Lima - As canções que você fez pra mim
Leoni e Herbert Vianna - Canção pra quando você voltar
Mallu Magalhães - Nossa Canção
Zeca Baleiro - Fiz Esta Canção
Ana Carolina - A canção tocou na hora errada
Lulu Santos - Esta Canção/Tempo Espaço
Sandy Lima - As canções que você fez pra mim
Leoni e Herbert Vianna - Canção pra quando você voltar
Mallu Magalhães - Nossa Canção
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segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Momento Vinícius de Moraes
Soneto do amor total
(Vinícius de Moraes)
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
Maria Bethânia - Soneto do amor total
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quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Momento Pablo Neruda
Poema 20
(Pablo Neruda)
Podia escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada
e tiritam, azuis, os astros ao longe”.
O vento da noite gira no céu e canta.
Podia escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e ela por vezes também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, às vezes eu também a amava.
Como não amar seus grandes olhos fixos.
Podia escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa ainda sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto cai o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la?
A noite está estrelada e ela não está comigo.
É isso apenas. Alguém canta ao longe. Ao longe.
Minha alma não se conforma com tê-la perdido.
Como se quisessse tocar-lhe meu olhar a busca.
Meu coração a busca e ela não está comigo.
A mesma noite branqueia as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Eu não a amo, é certo, mas quanto a amei.
Minha voz buscava o vento pra tocar ao seu ouvido.
De outro. Há-de ser de outro. Como dantes de meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Eu não a amo, é certo, mas amo-a talvez.
É tão curto o amor, tão longo o olvido.
Porque em noites como esta a tive em meus braços,
Minha alma não se conforma com tê-la perdido.
Embora esta seja a dor última que ela me causa
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.
(Pablo Neruda)
Podia escrever os versos mais tristes esta noite.
Escrever, por exemplo: “A noite está estrelada
e tiritam, azuis, os astros ao longe”.
O vento da noite gira no céu e canta.
Podia escrever os versos mais tristes esta noite.
Eu amei-a e ela por vezes também me amou.
Em noites como esta tive-a em meus braços.
Beijei-a tantas vezes sob o céu infinito.
Ela amou-me, às vezes eu também a amava.
Como não amar seus grandes olhos fixos.
Podia escrever os versos mais tristes esta noite.
Pensar que não a tenho. Sentir que a perdi.
Ouvir a noite imensa, mais imensa ainda sem ela.
E o verso cai na alma como no pasto cai o orvalho.
Que importa que meu amor não pudesse guardá-la?
A noite está estrelada e ela não está comigo.
É isso apenas. Alguém canta ao longe. Ao longe.
Minha alma não se conforma com tê-la perdido.
Como se quisessse tocar-lhe meu olhar a busca.
Meu coração a busca e ela não está comigo.
A mesma noite branqueia as mesmas árvores.
Nós, os de então, já não somos os mesmos.
Eu não a amo, é certo, mas quanto a amei.
Minha voz buscava o vento pra tocar ao seu ouvido.
De outro. Há-de ser de outro. Como dantes de meus beijos.
Sua voz, seu corpo claro. Seus olhos infinitos.
Eu não a amo, é certo, mas amo-a talvez.
É tão curto o amor, tão longo o olvido.
Porque em noites como esta a tive em meus braços,
Minha alma não se conforma com tê-la perdido.
Embora esta seja a dor última que ela me causa
e estes sejam os últimos versos que eu lhe escrevo.
Clássico é clássico!
O sucesso de Gilberto Gil mostra-se presente ainda em muitos palcos pelo Brasil. Jorge Vercilo revisita o clássico do baiano em sua versão voz e violão.
Jorge Vercilo - Palco
A genialidade de Gil também inspira outros jovens artistas. Fecho o post de hoje com o Natiruts prestando sua homenagem ao nosso mestre da MPB.
Natiruts - Vamos Fugir
Jorge Vercilo - Palco
A genialidade de Gil também inspira outros jovens artistas. Fecho o post de hoje com o Natiruts prestando sua homenagem ao nosso mestre da MPB.
Natiruts - Vamos Fugir
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segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Momento José Soares Cardoso
Onde está Deus
(José Soares Cardoso)
- Onde está Deus? Pergunta o cientista,
Ninguém O viu jamais. Quem Ele é?
Responde às pressas, o materialista:
- Deus é somente uma invenção da fé!
O pensador dirá, sensatamente:
- Não vejo Deus, mas sinto que Ele existe!
A natureza mostra claramente
Em que o poder do Criador consiste.
Mas o poeta dirá, com segurança
De quem afirma porque tem certeza:
- Eu vejo Deus no riso da criança,
No céu, no mar, na luz da natureza!
Contemplo Deus brilhando nas estrelas
No olhar das mães fitando os filhos seus,
Nas noites de luar claras e belas,
Que em tudo pulsa o coração de Deus!
Eu vejo Deus nas flores e nos prados,
Nos astros a rolar pelo Infinito,
Escuto Deus na voz dos namorados,
E sinto Deus na lágrima do aflito!
Percebo Deus na frase que perdoa,
Contemplo Deus na mão que acaricia
Escuto Deus na criatura boa
E sinto Deus na paz e na alegria!
Eu vejo Deus no médico salvando,
Pressinto Deus na dor que nos irmana.
Descubro Deus no sábio procurando
Compreender a natureza humana!
Eu vejo Deus no gesto da bondade,
Escuto Deus nos cânticos do crente.
Percebo Deus no sol, na liberdade
E vejo Deus na planta e na semente!
Eu vejo Deus, enfim, por toda parte.
Que tudo fala dos poderes seus,
Descubro Deus nas expressões da Arte,
No amor dos homens também sinto Deus!
Mas onde eu sinto Deus com mais beleza,
Na sua mais sublime vibração,
Não é no coração da natureza,
É dentro do meu próprio coração.
(José Soares Cardoso)
- Onde está Deus? Pergunta o cientista,
Ninguém O viu jamais. Quem Ele é?
Responde às pressas, o materialista:
- Deus é somente uma invenção da fé!
O pensador dirá, sensatamente:
- Não vejo Deus, mas sinto que Ele existe!
A natureza mostra claramente
Em que o poder do Criador consiste.
Mas o poeta dirá, com segurança
De quem afirma porque tem certeza:
- Eu vejo Deus no riso da criança,
No céu, no mar, na luz da natureza!
Contemplo Deus brilhando nas estrelas
No olhar das mães fitando os filhos seus,
Nas noites de luar claras e belas,
Que em tudo pulsa o coração de Deus!
Eu vejo Deus nas flores e nos prados,
Nos astros a rolar pelo Infinito,
Escuto Deus na voz dos namorados,
E sinto Deus na lágrima do aflito!
Percebo Deus na frase que perdoa,
Contemplo Deus na mão que acaricia
Escuto Deus na criatura boa
E sinto Deus na paz e na alegria!
Eu vejo Deus no médico salvando,
Pressinto Deus na dor que nos irmana.
Descubro Deus no sábio procurando
Compreender a natureza humana!
Eu vejo Deus no gesto da bondade,
Escuto Deus nos cânticos do crente.
Percebo Deus no sol, na liberdade
E vejo Deus na planta e na semente!
Eu vejo Deus, enfim, por toda parte.
Que tudo fala dos poderes seus,
Descubro Deus nas expressões da Arte,
No amor dos homens também sinto Deus!
Mas onde eu sinto Deus com mais beleza,
Na sua mais sublime vibração,
Não é no coração da natureza,
É dentro do meu próprio coração.
domingo, 1 de agosto de 2010
Momento Roberto Shinyashiki
"Para viver intensamente é necessário conviver com os riscos."
"O medo reside no sofrimento do passado e cria a dor do futuro."
"Nosso maior adversário está dentro de nós."
"Uma das armadilhas mais comuns da infelicidade é o adiantamento."
"Antes de reagir, observe."
"As pessoas costumam sofrer mais do que a situação exige."
"O amor é um aprendizado. Como diz o poeta, amar se aprende amando."
"Nunca desista de um amor simplesmente por causa dos obstáculos."
"Poder é ser dono de sua atenção."
"Quando o amor é artificial, o dinheiro tornar-se fundamental."
"O medo reside no sofrimento do passado e cria a dor do futuro."
"Nosso maior adversário está dentro de nós."
"Uma das armadilhas mais comuns da infelicidade é o adiantamento."
"Antes de reagir, observe."
"As pessoas costumam sofrer mais do que a situação exige."
"O amor é um aprendizado. Como diz o poeta, amar se aprende amando."
"Nunca desista de um amor simplesmente por causa dos obstáculos."
"Poder é ser dono de sua atenção."
"Quando o amor é artificial, o dinheiro tornar-se fundamental."
Dicionário Musical: manhã
Manhã: tempo que vai desde o nascer do sol até o meio-dia; alvorecer
Cidade Negra - A Estrada
Jussara Silveira, Rita Ribeiro e Teresa Cristina - Menina Amanhã de Manhã
Fernanda Takai - Estrada do Sol
Zizi Possi e Alceu Valença - Na Primeira Manhã
Pouca Vogal - O Amanhã Colorido
Vanguart - Para Abrir os Olhos
Cidade Negra - A Estrada
Jussara Silveira, Rita Ribeiro e Teresa Cristina - Menina Amanhã de Manhã
Fernanda Takai - Estrada do Sol
Zizi Possi e Alceu Valença - Na Primeira Manhã
Pouca Vogal - O Amanhã Colorido
Vanguart - Para Abrir os Olhos
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