A música sempre "falou" dos mais diversos assuntos e com o tema política não seria diferente. Ainda que o samba tenha sido (e algumas vezes ainda seja) considerado alienado, mostrou-se sempre atual em sua crônica moderna do nosso país. E hoje é dia, de mais uma vez, o eleitor (seja ele sambista ou não) decidir os rumos que dará ao Brasil.
A escolha dos próximos governadores e do presidente da república é feita por meio do proceso eleitoral, democraticamente. É na urna que o eleitor mostra que detém o poder e é através do voto que ele transfere temporariamente a decisão aos políticos.
Poder que não se limita ao ato de votar, mas que começa neste instante e se estende por quatro anos de vigilância e cobrança junto aos cidadãos eleitos para nos representar. Daí a responsabilidade e a importância presentes no voto.
Se pudesse levaria este samba paras os locais de votação. Fazendo uma boca de urna às avessas e desejando que sejamos, como na música de Dicró, eleitores corruptos e não troquemos nossos votos por promessas, sacos de cimentos ou tijolos. Que a democracia ocupe o lugar do coronelismo arcaico e colonial.
Dicró - O político
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Momento Manoel de Barros
"Com pedaços de mim eu monto um ser atônito."
"Tudo que não invento é falso."
"Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira."
"Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou."
"É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez."
"Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia."
"Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário."
"A inércia é o meu ato principal."
"Tudo que não invento é falso."
"Há muitas maneiras sérias de não dizer nada, mas só a poesia é verdadeira."
"Não pode haver ausência de boca nas palavras: nenhuma fique desamparada do ser que a revelou."
"É mais fácil fazer da tolice um regalo do que da sensatez."
"Sempre que desejo contar alguma coisa, não faço nada; mas se não desejo contar nada, faço poesia."
"Melhor jeito que achei para me conhecer foi fazendo o contrário."
"A inércia é o meu ato principal."
domingo, 24 de outubro de 2010
Dicionário Musical: amor (5)
Amor: afeição profunda; objeto dessa afeição; conjunto de fenômenos cerebrais e afetivos que constituem o instinto sexual; afeto a pessoas ou coisas; paixão; entusiasmo.
Frejat - Segredos
Simone e Martinho da Vila - Ex-amor
Cidade Negra - Onde você mora
Paulinho Moska, Maria Gadú, Kevin Johansen - Oh my love, my love
Vanessa da Mata - Ainda bem
Nando Reis - Quem vai dizer tchau?
Paulo Ricardo - Tudo por nada
Blitz - Mais uma de amor (geme, geme)
Frejat - Segredos
Simone e Martinho da Vila - Ex-amor
Cidade Negra - Onde você mora
Paulinho Moska, Maria Gadú, Kevin Johansen - Oh my love, my love
Vanessa da Mata - Ainda bem
Nando Reis - Quem vai dizer tchau?
Paulo Ricardo - Tudo por nada
Blitz - Mais uma de amor (geme, geme)
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Momento Clarice Lispector
Trecho do livro Um Sopro de Vida (Clarice Lispector)
"Tenho medo de escrever é tão perigoso. Medo de mexer no que está oculto e o mundo não está à tona. Ele está submerso em suas raízes de profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio, mas é um vazio terrivelmente perigoso, dele arranco sangue.
Sou um escritor que tem medo das ciladas das palavras. As palavras que digo escondem outras. Quais? Talvez as diga. Escrever é como uma pedra lançada num poço fundo"
"Tenho medo de escrever é tão perigoso. Medo de mexer no que está oculto e o mundo não está à tona. Ele está submerso em suas raízes de profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio, mas é um vazio terrivelmente perigoso, dele arranco sangue.
Sou um escritor que tem medo das ciladas das palavras. As palavras que digo escondem outras. Quais? Talvez as diga. Escrever é como uma pedra lançada num poço fundo"
Encontros Musicais: 16/10
Os encontros acontecem a todo instante. As gerações, os ritmos e todas as formas musicais se mesclam e se misturam formando a essência da música brasileira. Hoje começamos com o regionalismo e o estilo incomparável de Zé Ramalho se encontrando com o axé e a "baianidade" de Daniela Mercury.
Zé Ramalho e Daniela Mercury - Procurando estrelas
Jorge Aragão e Alcione - Enredo do meu samba
Diogo Poças e Céu - Nada que te diz respeito
Ivete Sangalo e Rosa Passos - Dunas
Zé Ramalho e Daniela Mercury - Procurando estrelas
Jorge Aragão e Alcione - Enredo do meu samba
Diogo Poças e Céu - Nada que te diz respeito
Ivete Sangalo e Rosa Passos - Dunas
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Clássico é clássico!
Tim deixou imortalizada a sua música. Sempre lembrado em novas versões o "síndico" permanece vivo nos seus clássicos.
Lulu Santos - Descobridor dos sete mares
Kid Abelha - Gostava de você/Você
Exaltasamba - Não quero dinheiro
O Rappa - Eu amo você
Lulu Santos - Descobridor dos sete mares
Kid Abelha - Gostava de você/Você
Exaltasamba - Não quero dinheiro
O Rappa - Eu amo você
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segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Rios de lama, sangue e janeiros
Quando era chuva tudo foi lavado. Levado morro abaixo entre lama e lamentos. Havia ali um rio. Um não, vários. Rios e mais rios indo de encontro ao mar, revoltos, banhando uma população revoltada com o descaso. Mas passou, mar acalmou, rios secaram, pessoas morreram e a paisagem se reestabeleceu.
Quando era Sol tudo foi arrastado. Sem lama, a lama de terra. Agora a sujeira era (de novo) da violência. Hotéis invadidos por homens armados. Bandidos assaltando e levando tudo por onde passavam. Crianças transformaram-se em alvos fáceis para balas já não tão perdidas, a munição disparada havia encontrado onde ferir.
Agora há um rio de sangue. Escorrendo pelas calçadas, sumindo pelos esgotos. Esgotos mais limpos que a cidade sem-lei, sem dono. Já não existe mais Rio, mar, Redendor, açúcar, ou pão. Já não se pode ter medo. Se pode apenas ter dinheiro para sobreviver. Blindar casas, carros, sonhos e talvez os filhos. Quem puder (sobre)viverá na cidade "maravilhosa".
Acabou a inspiração dos poetas. Os morros já não cantam o samba como antes. A lagoa poluída morre aos poucos e ninguém percebeu que o Rio não continua lindo. Continua apenas indo, sabe-se lá por onde. Morro abaixo, quem sabe?
Planet Hemp - Zerovinteum
Quando era Sol tudo foi arrastado. Sem lama, a lama de terra. Agora a sujeira era (de novo) da violência. Hotéis invadidos por homens armados. Bandidos assaltando e levando tudo por onde passavam. Crianças transformaram-se em alvos fáceis para balas já não tão perdidas, a munição disparada havia encontrado onde ferir.
Agora há um rio de sangue. Escorrendo pelas calçadas, sumindo pelos esgotos. Esgotos mais limpos que a cidade sem-lei, sem dono. Já não existe mais Rio, mar, Redendor, açúcar, ou pão. Já não se pode ter medo. Se pode apenas ter dinheiro para sobreviver. Blindar casas, carros, sonhos e talvez os filhos. Quem puder (sobre)viverá na cidade "maravilhosa".
Acabou a inspiração dos poetas. Os morros já não cantam o samba como antes. A lagoa poluída morre aos poucos e ninguém percebeu que o Rio não continua lindo. Continua apenas indo, sabe-se lá por onde. Morro abaixo, quem sabe?
Planet Hemp - Zerovinteum
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Dicionário Musical: cuidar
Cuidar: cogitar; imaginar; meditar; julgar; precaver; acautelar.
Titãs - Os cegos do castelo
O Teatro Mágico - Cuida de mim
Zélia Duncan - Cuide-se bem
Paula Lima - Cuidar de mim
Roberta Campos - Cuide bem do seu amor
Simone - Muito estranho (cuida bem de mim)
Ana Cañas - Luz antiga
Titãs - Os cegos do castelo
O Teatro Mágico - Cuida de mim
Zélia Duncan - Cuide-se bem
Paula Lima - Cuidar de mim
Roberta Campos - Cuide bem do seu amor
Simone - Muito estranho (cuida bem de mim)
Ana Cañas - Luz antiga
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segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Momento Chico Xavier
Ouve, amigo!...
Quem quer que sejas; onde estiveres e com quem estiveres;
Que tenha sofrido graves equívocos ou cometido muitos erros;
Que estejas sob fadiga, após haver carregado pesadas tribulações;
Que suportes essa ou aquela enfermidade;
Que permaneça no cerco de rudes aflições;
Que vivas em abandono por parte daqueles a quem mais ames;
Que hajas experimentado desilusões ou agravos que jamais aguardastes;
Que caminhes no cipoal de tremendas dificuldades;
Que anseies por afeições que nunca tiveste;
Que suspires por ideais cuja realização te pareça remota;
Que lastimes prejuízos com os quais não contavas;
Que trabalhes sob injúrias e perseguições que te envenenam as horas;
Que sirvas sob incompreensões ou pedradas;
Ou que chores a perda de entes queridos, ante a visitação da morte...
Sejam quais forem os impedimentos ou provações que te assinalem a vida, asserena o espírito na fé viva e permanece na tarefa que te foi reservada, porquanto, sempre que estejamos guardando paciência e confiança, em nossos obstáculos, trabalhando e servindo na prestação de auxílio para liquidar os problemas dos outros. Deus em regime de urgência liquidará os nossos.
Do espírito Emmanuel, no livro “Companheiro”, psicografado Chico Xavier
Quem quer que sejas; onde estiveres e com quem estiveres;
Que tenha sofrido graves equívocos ou cometido muitos erros;
Que estejas sob fadiga, após haver carregado pesadas tribulações;
Que suportes essa ou aquela enfermidade;
Que permaneça no cerco de rudes aflições;
Que vivas em abandono por parte daqueles a quem mais ames;
Que hajas experimentado desilusões ou agravos que jamais aguardastes;
Que caminhes no cipoal de tremendas dificuldades;
Que anseies por afeições que nunca tiveste;
Que suspires por ideais cuja realização te pareça remota;
Que lastimes prejuízos com os quais não contavas;
Que trabalhes sob injúrias e perseguições que te envenenam as horas;
Que sirvas sob incompreensões ou pedradas;
Ou que chores a perda de entes queridos, ante a visitação da morte...
Sejam quais forem os impedimentos ou provações que te assinalem a vida, asserena o espírito na fé viva e permanece na tarefa que te foi reservada, porquanto, sempre que estejamos guardando paciência e confiança, em nossos obstáculos, trabalhando e servindo na prestação de auxílio para liquidar os problemas dos outros. Deus em regime de urgência liquidará os nossos.
Do espírito Emmanuel, no livro “Companheiro”, psicografado Chico Xavier
Encontros Musicais: 04/10
Nossos encontros de hoje acontecem com grandes nomes da nossa música. A nova geração e consagrados artistas em encontros eternizados. Começamos por Caetano Veloso e a pequena camaleoa Maria Gadú.
Caetano Veloso e Maria Gadú - Rapte-me camaleoa
Teresa Cristina e Marisa Monte - Beijo sem
Dominguinhos e Vanessa da Mata - Lamento sertanejo
Caetano Veloso e Maria Gadú - Rapte-me camaleoa
Teresa Cristina e Marisa Monte - Beijo sem
Dominguinhos e Vanessa da Mata - Lamento sertanejo
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Clássico é Clássico!
Desde a década de 1980 os Titãs consolidaram-se no cenário musical. Uma banda que resistiu ao tempo e soube, como poucos, se adaptar ao feroz mercado fonográfico. Mesmo com a saída de Arnaldo Antunes e Nando Reis, além da morte de Marcelo Frommer, os roqueiros ainda são uma das mais importantes bandas nacionais. Os 25 anos de carreira lhe renderam clássicos e versões de outros artistas e fãs.
LS Jack - Amanhã não se sabe
Margareth Menezes - Cegos do Castelo
Marauê - Sonífera Ilha
LS Jack - Amanhã não se sabe
Margareth Menezes - Cegos do Castelo
Marauê - Sonífera Ilha
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