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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Salmos

Salmo 13

1. Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?

2. Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?

3. Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;

4. Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.

5. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.

6. Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.

Curto esse curta!

A maior flor do mundo

domingo, 29 de janeiro de 2012

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Últimos capítulos sobre a história do amor

De repente o amor se perde. Resolve se esconder e leva aquele friozinho na barriga, aquela ânsia por um telefonema, pelo horário em que se vai encontrar a pessoa amada.

Parece loucura, mas um dia tudo some. Você se questiona, tenta, tenta, tenta e percebe que de fato aquelas reações todas já não existem.

No primeiro momento vem a culpa, a dúvida, o medo de sair da zona de conforto e voltar à estaca zero. Então você resolve fingir que tudo está igual como era antes.

No momento seguinte vem a impaciência. Os defeitos tornam-se incômodos, deixam de ter a ternura de antes e viram uma espécie de dor de cabeça chata e persistente.

No final, como um campo minado, qualquer movimento aciona o dispositivo e as explosões surgem sucessivamente. Multilando e matando tantas histórias.

Percebe-se que haviam mais ideais e ilusões do que realismo ao enxergar o que se viveu. Viver feliz para sempre torna-se, então, uma frase de contos de fada.

Será que um dia encontro quem me complete?, você volta a se fazer a velha pergunta de sempre.

Legião Urbana - Antes das seis

domingo, 22 de janeiro de 2012

Momento Mahatma Gandhi

"O que pensais, passais a ser."

"As enfermidades são os resultados não só dos nossos atos como também dos nossos pensamentos."

"Acreditar em algo e não o viver é desonesto."

"O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo f ato de ninguém a ver."

"O homem cava seu túmulo com o garfo diariamente."

"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo."

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Possessivos

Eu não te pertenço, não me pertenço, não percebo que não sou propietário, tão pouco produto de consumo. Será que a definição de humanidade, o que faz cada homem e mulher ser humano está nessa falsa ideia de posse alheia? No achar que corpos, olhares e sentimentos prendem-se ou dedicam-se exclusivamente a uma pessoa, vamos vivendo nossas dores que atropelam sentimentos e mais do que fraturas deixam mágoas e lamentos hemorrágicos.

Há na humanidade um certo "Uso Capião", ou direito de posse adquirido pelo tempo em que estamos em certas camas e corações. Ingênuo engano daqueles que, mesmo depois do fim, insistem em ver invisíveis possibilidades. Sem sacar que os lances nem sempre são laços eternos. Chega o momento em que afrouxam-se os nós e as pontas vão cada uma para o seu lado.

Só mesmo o espiritismo para explicar a possessão de um corpo por outra entidade, mas fora isso não conheço outra forma que não seja igual ao opressor e violento escravagismo. Nem sinhôs, nem sinhás, é apenas a sua vida que te pertence. É preciso repetir para si e para os outros esse pequeno lembrete, de não temos escravos que atendam à nossa demanda sentimental e afetiva.

Querer não é um contrato vitalício. Uns vão, outros vem e no meio dessas idas e vindas muitas vezes ficamos ali, parados, como pais que perderam seus filhos na multidão sem saber bem pra onde ir, esperando a volta das crianças. Inertes! Pertencentes ao reino animal, precisamos estar atentos ao fato de que apenas árvores permanecem paradas esperando as estações retornarem.

Frejat - N

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Momento Ferreira Gullar

Cantiga para não morrer
(Ferreira Gullar)

Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.

Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.

Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.

E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento