Salmo 13
1. Até quando te esquecerás de mim, SENHOR? Para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2. Até quando consultarei com a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando se exaltará sobre mim o meu inimigo?
3. Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte;
4. Para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, vindo eu a vacilar.
5. Mas eu confio na tua benignidade; na tua salvação se alegrará o meu coração.
6. Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Últimos capítulos sobre a história do amor
De repente o amor se perde. Resolve se esconder e leva aquele friozinho na barriga, aquela ânsia por um telefonema, pelo horário em que se vai encontrar a pessoa amada.
Parece loucura, mas um dia tudo some. Você se questiona, tenta, tenta, tenta e percebe que de fato aquelas reações todas já não existem.
No primeiro momento vem a culpa, a dúvida, o medo de sair da zona de conforto e voltar à estaca zero. Então você resolve fingir que tudo está igual como era antes.
No momento seguinte vem a impaciência. Os defeitos tornam-se incômodos, deixam de ter a ternura de antes e viram uma espécie de dor de cabeça chata e persistente.
No final, como um campo minado, qualquer movimento aciona o dispositivo e as explosões surgem sucessivamente. Multilando e matando tantas histórias.
Percebe-se que haviam mais ideais e ilusões do que realismo ao enxergar o que se viveu. Viver feliz para sempre torna-se, então, uma frase de contos de fada.
Será que um dia encontro quem me complete?, você volta a se fazer a velha pergunta de sempre.
Legião Urbana - Antes das seis
Parece loucura, mas um dia tudo some. Você se questiona, tenta, tenta, tenta e percebe que de fato aquelas reações todas já não existem.
No primeiro momento vem a culpa, a dúvida, o medo de sair da zona de conforto e voltar à estaca zero. Então você resolve fingir que tudo está igual como era antes.
No momento seguinte vem a impaciência. Os defeitos tornam-se incômodos, deixam de ter a ternura de antes e viram uma espécie de dor de cabeça chata e persistente.
No final, como um campo minado, qualquer movimento aciona o dispositivo e as explosões surgem sucessivamente. Multilando e matando tantas histórias.
Percebe-se que haviam mais ideais e ilusões do que realismo ao enxergar o que se viveu. Viver feliz para sempre torna-se, então, uma frase de contos de fada.
Será que um dia encontro quem me complete?, você volta a se fazer a velha pergunta de sempre.
Legião Urbana - Antes das seis
domingo, 22 de janeiro de 2012
Momento Mahatma Gandhi
"O que pensais, passais a ser."
"As enfermidades são os resultados não só dos nossos atos como também dos nossos pensamentos."
"Acreditar em algo e não o viver é desonesto."
"O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo f ato de ninguém a ver."
"O homem cava seu túmulo com o garfo diariamente."
"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo."
"As enfermidades são os resultados não só dos nossos atos como também dos nossos pensamentos."
"Acreditar em algo e não o viver é desonesto."
"O erro não se torna verdade por se difundir e multiplicar facilmente. Do mesmo modo a verdade não se torna erro pelo f ato de ninguém a ver."
"O homem cava seu túmulo com o garfo diariamente."
"O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente, que há no mundo."
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Possessivos
Eu não te pertenço, não me pertenço, não percebo que não sou propietário, tão pouco produto de consumo. Será que a definição de humanidade, o que faz cada homem e mulher ser humano está nessa falsa ideia de posse alheia? No achar que corpos, olhares e sentimentos prendem-se ou dedicam-se exclusivamente a uma pessoa, vamos vivendo nossas dores que atropelam sentimentos e mais do que fraturas deixam mágoas e lamentos hemorrágicos.
Há na humanidade um certo "Uso Capião", ou direito de posse adquirido pelo tempo em que estamos em certas camas e corações. Ingênuo engano daqueles que, mesmo depois do fim, insistem em ver invisíveis possibilidades. Sem sacar que os lances nem sempre são laços eternos. Chega o momento em que afrouxam-se os nós e as pontas vão cada uma para o seu lado.
Só mesmo o espiritismo para explicar a possessão de um corpo por outra entidade, mas fora isso não conheço outra forma que não seja igual ao opressor e violento escravagismo. Nem sinhôs, nem sinhás, é apenas a sua vida que te pertence. É preciso repetir para si e para os outros esse pequeno lembrete, de não temos escravos que atendam à nossa demanda sentimental e afetiva.
Querer não é um contrato vitalício. Uns vão, outros vem e no meio dessas idas e vindas muitas vezes ficamos ali, parados, como pais que perderam seus filhos na multidão sem saber bem pra onde ir, esperando a volta das crianças. Inertes! Pertencentes ao reino animal, precisamos estar atentos ao fato de que apenas árvores permanecem paradas esperando as estações retornarem.
Frejat - N
Há na humanidade um certo "Uso Capião", ou direito de posse adquirido pelo tempo em que estamos em certas camas e corações. Ingênuo engano daqueles que, mesmo depois do fim, insistem em ver invisíveis possibilidades. Sem sacar que os lances nem sempre são laços eternos. Chega o momento em que afrouxam-se os nós e as pontas vão cada uma para o seu lado.
Só mesmo o espiritismo para explicar a possessão de um corpo por outra entidade, mas fora isso não conheço outra forma que não seja igual ao opressor e violento escravagismo. Nem sinhôs, nem sinhás, é apenas a sua vida que te pertence. É preciso repetir para si e para os outros esse pequeno lembrete, de não temos escravos que atendam à nossa demanda sentimental e afetiva.
Querer não é um contrato vitalício. Uns vão, outros vem e no meio dessas idas e vindas muitas vezes ficamos ali, parados, como pais que perderam seus filhos na multidão sem saber bem pra onde ir, esperando a volta das crianças. Inertes! Pertencentes ao reino animal, precisamos estar atentos ao fato de que apenas árvores permanecem paradas esperando as estações retornarem.
Frejat - N
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Momento Ferreira Gullar
Cantiga para não morrer
(Ferreira Gullar)
Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.
Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento
(Ferreira Gullar)
Quando você for se embora,
moça branca como a neve,
me leve.
Se acaso você não possa
me carregar pela mão,
menina branca de neve,
me leve no coração.
Se no coração não possa
por acaso me levar,
moça de sonho e de neve,
me leve no seu lembrar.
E se aí também não possa
por tanta coisa que leve
já viva em seu pensamento,
menina branca de neve,
me leve no esquecimento
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