De repente quando todos começam sua contagem regressiva e até eu faço minha retrospectiva, o ano (que seguia sem sinais de mais algum acontecimento) se mostra vivo. Ele te levanta, te sacode, te redireciona, te faz olhar e replanejar os dias que ainda faltam para completar 2011. Ainda há muito tempo, e isso não é necessariamente ruim, nem necessariamente bom, isso é vida, sujeita a qualquer 'mudança climática'. Tudo pode, ou não, ser.
Num espanto par e me pergunto sobre o quanto fiz nesse dezembro? O que conquistei, o que perdi, o que tentei, o que temi, o que sei, o que sorri, o que duvidei, o que descobri, o que chorei, o que sofri, o que enfrentei, o que entendi, o que imaginei, o que percebi, o que machuquei, o que matei, o que cicatrizei, o que ouvi, o que vi, o que revi, o que parti, o que construi, o que derrubei, o que ergui, o que enganei, o que dividi, o que uni, o que lembrei, o que esqueci, o que vivi?
Tantos questionamentos, com seus entendimentos me vieram a cada dúvida. O que reforça a certeza sobre 2011 ter sido um dos anos mais importantes em minha vida. Não que faltassem acontecimentos para constatar isso. O que mais tive foram temporais e dias ensolarados, mas para mim o livro do ano já estava fechado.
Talvez seja essa teimosia juvenil de acelerar o tempo. Querer ser senhor das horas, atropelar os dias e viver em função do futuro. Se fosse mais maduro, de um safra mais antiga, degustaria melhor o meio mês que ainda me é oferecido. Já até programei meu celular para me lembrar amanhã cedo: "Vinicius, o ano tem 365 dias e só acaba no dia 31 de dezembro!"
Wagner Moura e Alinne Moraes - Tempo Perdido
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