Mais do que eles possam chocar a qualquer um, eu me espanto imensamente com meus desenganos. Repuguino meus erros, por mais que saiba que (enquanto na condição de ser humano) estarei sujeito a eles.
Dói esse vício nojento em persistir naquilo que me faz tão mal. Mas dói mais ainda saber que o mal, de certa forma, vem de quem quero tanto bem. Acordar tenso, com a cabeça preocupada a cada instante não é o recomendado pela Organização Mundial de Saúde.
Parece existir uma teimosia cruel dentro de mim que me faz trilhar os caminhos mais torturantes. Sim, é tortura querer um beijo que traz tudo isso no final. Um orgasmo que já não alivia como antes.
Ainda existem os prazeres. Prazer que foi até melhor e maior um dia. O carinho e o afeto no sexo e no beijo de antes já se esvaíram ralo abaixo. E pra piorar nem eu levo fé que se possa resgatar tudo isso algum dia. E eu, mais do que qualquer pessoa possa imaginar me pergunto: Por quê?
Se não for tortura é, no mínimo, masoquismo ou loucura em estágio avançado. Tenho essa consciência, o que torna tudo pior. Mas há algo que me prende. Amarração do amor?, já levantaram essa hipótese. Quem sabe não seja, não posso eliminar isso do quadro de possibilidades. Se fosse já seria uma boa explicação.
Como me libertar? Como respirar sossegado? Tenho tido muita pena do meu algoz, mas me esquecido de quem é quem nesse meu regime escravagista. Preciso relembrar-me em que ponta do chicote estou. Sou eu o meu torturador. Por vezes penso até que reforçar as preces possa ser outro artifício eficaz ao meu alento.
Me falta coragem, me falta deixar de ser covarde e parar de trocar minha felicidade por medo ou qualquer outra coisa. Além de louco, covarde, viciado, acho que tenho prostituído meu bem-estar. Em troca desse abuso nem tenho recebido tanto prazer assim, tampouco dinheiro.
Repensando todo o discurso, pena sinto mesmo é de mim. Sou um fraco! Mas isso vai mudar, vou me sabotar. E será bem antes que muitos tomem conhecimento dessa fraqueza. O amor não vai me destruir.
Zélia Duncan e Fernanda Takai - Boas razões
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sábado, 17 de setembro de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Forte ou fraco?
Com a xícara em minhas mãos me questionei, como se fosse um personagem de Shakespeare segurando o crânio. - Forte ou fraco, o que beber?, após a gaiatisse ri sozinho. Lembrei-me da infância, no tempo em que o café doce me encantava.
Tempos em que o bom era o gosto docinho, saboroso e encantador, principalmente para uma criança. Talvez a vida fosse assim, doce e saborosa como o café. E quem falou que ainda hoje ela não seja tão saborosa e doce quanto antes?
No meu diálogo comigo mesmo (que os professores de português e colegas jornalistas vejam isso como uma licença poética), o que em tese seria um monólogo, mas não foi, lembrei-me que hoje a preferência é pelo café de gosto forte.
O doce de antes não me agrada mais. Por quê sou incapaz de encontrar o meio termo entre o doce e o forte. Onde dosar, no açúcar ou na cafeína? Por quê mudar tanto um paladar? Perdeu-se o quê desde os tempos de menino?
Preciso aprender a dosar esse açúcar, não perdê-lo e nem exagerar na mão. Muitas vezes acho que tenho perdido essa medida na vida. Se por vezes ela vem forte, margeando o amargo, outras torna-se melada e enjoativa.
Se não achar uma solução entre o doce e o forte, quem sabe adicionar leite, chocolate e outras boas misturas para tornar melhor o meu café.
Fernanda Takai - Com açúcar, com afeto
Tempos em que o bom era o gosto docinho, saboroso e encantador, principalmente para uma criança. Talvez a vida fosse assim, doce e saborosa como o café. E quem falou que ainda hoje ela não seja tão saborosa e doce quanto antes?
No meu diálogo comigo mesmo (que os professores de português e colegas jornalistas vejam isso como uma licença poética), o que em tese seria um monólogo, mas não foi, lembrei-me que hoje a preferência é pelo café de gosto forte.
O doce de antes não me agrada mais. Por quê sou incapaz de encontrar o meio termo entre o doce e o forte. Onde dosar, no açúcar ou na cafeína? Por quê mudar tanto um paladar? Perdeu-se o quê desde os tempos de menino?
Preciso aprender a dosar esse açúcar, não perdê-lo e nem exagerar na mão. Muitas vezes acho que tenho perdido essa medida na vida. Se por vezes ela vem forte, margeando o amargo, outras torna-se melada e enjoativa.
Se não achar uma solução entre o doce e o forte, quem sabe adicionar leite, chocolate e outras boas misturas para tornar melhor o meu café.
Fernanda Takai - Com açúcar, com afeto
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Dicionário Musical: amor (8)
Amor: afeição profunda; objeto dessa afeição; conjunto de fenômenos cerebrais e afetivos que constituem o instinto sexual; afeto a pessoas ou coisas; paixão; entusiasmo.
Léo Jaime e Kid Abelha - A fórmula do amor
Isabella Taviana - Um dia, um adeus
Fagner - Borbulhas de amor
Ana Cañas - O nosso amor a gente inventa
Papas da Língua - Pequeno grande amor
Oswaldo Montenegro - Lua e Flor
Adriana Calcanhoto - Do fundo do meu coração
Fernanda Takai e Rodrigo Amarante - O ritmo da chuva
Léo Jaime e Kid Abelha - A fórmula do amor
Isabella Taviana - Um dia, um adeus
Fagner - Borbulhas de amor
Ana Cañas - O nosso amor a gente inventa
Papas da Língua - Pequeno grande amor
Oswaldo Montenegro - Lua e Flor
Adriana Calcanhoto - Do fundo do meu coração
Fernanda Takai e Rodrigo Amarante - O ritmo da chuva
domingo, 1 de agosto de 2010
Dicionário Musical: manhã
Manhã: tempo que vai desde o nascer do sol até o meio-dia; alvorecer
Cidade Negra - A Estrada
Jussara Silveira, Rita Ribeiro e Teresa Cristina - Menina Amanhã de Manhã
Fernanda Takai - Estrada do Sol
Zizi Possi e Alceu Valença - Na Primeira Manhã
Pouca Vogal - O Amanhã Colorido
Vanguart - Para Abrir os Olhos
Cidade Negra - A Estrada
Jussara Silveira, Rita Ribeiro e Teresa Cristina - Menina Amanhã de Manhã
Fernanda Takai - Estrada do Sol
Zizi Possi e Alceu Valença - Na Primeira Manhã
Pouca Vogal - O Amanhã Colorido
Vanguart - Para Abrir os Olhos
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Encontros Musicais 19/01
Ira! e Fernanda Takai - Telefone
Gal Costa e Herbert Vianna - Lanterna dos Afogados
Nando Reis e Andréa Martins - Luz dos Olhos
Gal Costa e Herbert Vianna - Lanterna dos Afogados
Nando Reis e Andréa Martins - Luz dos Olhos
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segunda-feira, 21 de setembro de 2009
50 anos de um som "tremendão"
Há alguns anos acompanho a injusta TV brasileira em dedicar tanto a alguns e nada para outros. Erasmo Carlos, que também completará 50 anos de carreira este ano, importante parceiro de Roberto Carlos e co-autor da maioria dos sucessos do rei comentou em entrevista que espera receber homenagens.
Maria Bethânia e Erasmo Carlos - As canções que você fez pra mim
“Já se comemorou tudo o que tinha que comemorar. Eu não vou fazer nada, como o Roberto também não fez nada. Os outros é que fizeram para ele e espero que façam por mim também. Não vou fazer comemoração com festas e shows, mas aceito qualquer coisa ”, comentou Erasmo ao EGO durante o show da cantora e amiga Simone, no Rio de Janeiro.
Simone - Vou ficar nú pra chamar sua atenção
Com seu novo cd indicado ao Grammy, Erasmo tem vivido um ótimo ano. No final de setembro também deverá ser lancaçado o livro Minha fama de mau. Agora, passo a palavra a ela que entende tudo de Erasmo, rock e música brasileira: Rita Lee
Rita Lee - Minha fama de mau
Roqueiro para uns, Erasmo é antes de tudo um dos nossos maiores compositores populares (estou começando a ficar repetitivo). Só mesmo ele e Roberto para transformarem uma transa em uma grande canção e de quebra um sucesso também na versão sertaneja de Bruno e Marrone.
Bruno e Marrone - Cavalgada
Como poucos as canções de Erasmo tocam os corações, em especial os aflitos. E já que se vai sofrer (ou não) por amor que seja ao som do Tremendão.
Erasmo Carlos e Fernanda Takai - Do fundo do meu coração
Há muito tempo me questiono: Porque não se faz, no final de cada ano um especial Roberto e Erasmo? Ou então um especial só do tremendão? Na década de 1980 a rede Globo chegou a produzir o especial Erasmo Carlos Convida, mas porque hoje não se produz mais nada? Enfim, coisas que merecem mais tempo e espaço para debater.
Fernanda Porto - Sentado à beira do caminho
Pedido feito e como fã e discípulo do tremendão imediatamente presto minha singela homenagem a este grande compositor e músico brasileiro.
Maria Bethânia e Erasmo Carlos - As canções que você fez pra mim
“Já se comemorou tudo o que tinha que comemorar. Eu não vou fazer nada, como o Roberto também não fez nada. Os outros é que fizeram para ele e espero que façam por mim também. Não vou fazer comemoração com festas e shows, mas aceito qualquer coisa ”, comentou Erasmo ao EGO durante o show da cantora e amiga Simone, no Rio de Janeiro.
Simone - Vou ficar nú pra chamar sua atenção
Com seu novo cd indicado ao Grammy, Erasmo tem vivido um ótimo ano. No final de setembro também deverá ser lancaçado o livro Minha fama de mau. Agora, passo a palavra a ela que entende tudo de Erasmo, rock e música brasileira: Rita Lee
Rita Lee - Minha fama de mau
Roqueiro para uns, Erasmo é antes de tudo um dos nossos maiores compositores populares (estou começando a ficar repetitivo). Só mesmo ele e Roberto para transformarem uma transa em uma grande canção e de quebra um sucesso também na versão sertaneja de Bruno e Marrone.
Bruno e Marrone - Cavalgada
Como poucos as canções de Erasmo tocam os corações, em especial os aflitos. E já que se vai sofrer (ou não) por amor que seja ao som do Tremendão.
Erasmo Carlos e Fernanda Takai - Do fundo do meu coração
Há muito tempo me questiono: Porque não se faz, no final de cada ano um especial Roberto e Erasmo? Ou então um especial só do tremendão? Na década de 1980 a rede Globo chegou a produzir o especial Erasmo Carlos Convida, mas porque hoje não se produz mais nada? Enfim, coisas que merecem mais tempo e espaço para debater.
Fernanda Porto - Sentado à beira do caminho
Pedido feito e como fã e discípulo do tremendão imediatamente presto minha singela homenagem a este grande compositor e músico brasileiro.
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terça-feira, 25 de agosto de 2009
Salve Takai!
O que seria da nossa música sem o encanto e a delicadeza feminina? Hoje comemoramos o aniversário de uma talentosa e oriental cantora, intérprete e compositora brasileira. Made in japan, nossa Fernanda Takai.
Pato Fu - Made in Japan
Com leveza e bom humor a cantora amapaense, de 38 anos, há pouco mais de 16 anos comanda o grupo Pato Fu ao lado do marido e parceiro musical John Ulhoa. Apesar de ter nascido na região norte, vive há mais de duas décadas na capital mineira.
Pato Fu - Depois
Cantando, compondo ou tocando Takai destacou-se nos últimos anos como um dos nomes, não apenas do rock, mas de nossa mpb. Com dois cds solos a artista vem conquistando o público da música popular brasileira. Seu primeiro trabalho, lançado em 2008, foi uma homenagem à Nara Leão.
Fernanda Takai - Diz que fui por aí
Muitos anos de vida para a nossa oriental mais brasileira. Mais e mais sucesso, sempre. O último vídeo é um encontro da artista com um de seus ídolos.
Erasmo Carlos e Fernanda Takai - Sentado à beira do caminho
Pato Fu - Made in Japan
Com leveza e bom humor a cantora amapaense, de 38 anos, há pouco mais de 16 anos comanda o grupo Pato Fu ao lado do marido e parceiro musical John Ulhoa. Apesar de ter nascido na região norte, vive há mais de duas décadas na capital mineira.
Pato Fu - Depois
Cantando, compondo ou tocando Takai destacou-se nos últimos anos como um dos nomes, não apenas do rock, mas de nossa mpb. Com dois cds solos a artista vem conquistando o público da música popular brasileira. Seu primeiro trabalho, lançado em 2008, foi uma homenagem à Nara Leão.
Fernanda Takai - Diz que fui por aí
Muitos anos de vida para a nossa oriental mais brasileira. Mais e mais sucesso, sempre. O último vídeo é um encontro da artista com um de seus ídolos.
Erasmo Carlos e Fernanda Takai - Sentado à beira do caminho
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