Um pequeno imprevisto (Thedy Corrêa e Herbert Vianna)
Eu quis querer o que o vento não leva Prá que o vento só levasse o que eu não quero Eu quis amar o que o tempo não muda Prá que quem eu amo não mudasse nunca
Eu quis prever o futuro, consertar o passado Calculando os riscos Bem devagar, ponderado Perfeitamente equilibrado
Até que num dia qualquer Eu vi que alguma coisa mudara Trocaram os nomes das ruas E as pessoas tinham outras caras No céu havia nove luas E nunca mais encontrei minha casa No céu havia nove luas E nunca mais encontrei minha casa
O céu, o dia, estava tudo muito bem. Uma beleza que parecia ter sido feita artesanalmente. Como se Deus tivesse caprichado no dia de hoje. As ruas, vazias, trouxeram um trânsito fácil e nos levaram bem mais rápido aos nossos destinos.
Destraído com o céu e o belo dia azul não vi o caminho ser traçado tão rápido. Como se estivesse imerso em um sonho acordei onde deveria estar. Desci e continuei a flertar com o imenso azul, acreditando que meus olhos também poderiam encantá-lo.
Ele não me olhou. Pelo menos fingiu não me ver passar ali por baixo dele. Tropecei, quase caí, mas ainda assim não chamei sua atenção. Quando entrei no prédio ele logo "nublou". Parecia não ter mais motivos pra se fazer tão belo e azulado. Eu sei que me procurava. Vaidoso, queria que eu o admirasse mais um pouco.
É engraçado como o tempo passa rápido, mas ainda insistimos em medí-lo e marcá-lo. Me lembro do dia 28 de julho de 2003 quando entrei pela primeira vez na sala da faculdade. Jamais imaginaria viver tudo o que viví ao lado de todas aqueles 49 colegas de classe e tantos professores e outros colegas e amigos de corredores e laboratórios. Amanda (ou mandinha) foi uma dessas gratas e grandes surpresas que a vida me reservou.
Quantas histórias, quantos planos e quantas boas risadas dadas juntos, hein? Confissões, choros, silêncios, fé e tantas outras coisas também preencheram estes sete anos. Que venham mais sete, mais setenta e quanto mais tempo tivermos pela frente. Espero poder estar por perto, espero poder ter você por perto também. É... você me faz bem.
Era quase 23h quando conversava (ontem) pela internet com meu irmão de vida, o Cubano. Ele na europa fria e distante, eu aqui no calor dos trópicos tupiniquins. Os dois vivendo e comentando a distância física e geográfica em que nos encontramos.
De repente ele me diz que não posso levar meus planos adiante porque quase não nos veremos mais. Eu também o questiono quanto a sua estadia européia, o que acabará fazendo mais distante ainda nossos encontros e conversas Brasília afora. Nossas andanças pela ruas da capital localizada no Planalto Central.
Com isso serei obrigado (não que isso seja ruim) a conhecer o velho mundo. Já até arranjei outra boa companhia nessa futura viagem. Paulinho já se dispôs a ser meu companheiro na travessia do Atlântico e meu tradutor oficial e particular (hehehehe).
Em contrapartida apresentarei ao Cuba as belezas do país tropical. Sim, as noites, as praias e as pessoas fantásticas que se encontram no melhor do meu Brasil. Se prepara moleque, estes próximos anos serão nossos anos. Acredite!
Nossas vidas estão ganhando rumos diferentes. Etinerários que o destino nos traçou. Mas que nem por isso acabará ou diminuirá nossa amizade. A vida não nos fará ausentes, apenas nos distanciará um pouco.
Zizi Possi e Luiza Possi - Haja o que houver
Antes que comentáros maldosos e preconceitosos sejam feitos, sim amo este meu amigo. Se tem uma coisa da qual jamais me envergonhei foi em declarar meu amor por todos aqueles que me querem bem e que me fazem bem. Amo todos os meus amigos, amo a minha família, amo meus amores e ex-amores. Cada um com sua merecida e devida parcela do amor que tenho pra dar. Cada um muito bem amado.
Quantos livros você já leu até hoje? Muitos? Poucos? Nenhum? Aproveite a data e comece, hoje, mais um (ou o primeiro). E já que o assunto é livro, apresento canções que trazem nos títulos os nomes de famosos personagens da literatura mundial.
Engenheiros do Hawaii - Dom Quixote
Zélia Duncan e Hamilton de Holanda - Capitu
O país possui tantas músicas que narram histórias que algumas poderiam, facilmente, se transformar em obras-primas da nossa literatura. É a música brasileira contando suas histórias no dia do livro.
Pintura e música fazem parte de um mesmo grande grupo, o das artes. Em comemoração ao dia do pintor a música brasileira traz suas tintas para colorir nossa postagem de hoje. Na aquarela de cores já cantadas por nossos artistas, trago várias opções para que você escolha a sua cor preferida.
Ana Carolina Souza, mineira de Juiz de Fora, completando hoje 35 anos de vida e 10 anos de uma bem sucedida carreira. Cantora, compositora, arranjadora, violonista, percussionista, o que não falta a Ana Carolina é talento. Talvez por isso a artista tenha tanto sucesso e tantas canções conhecidas.
Ana Carolina - A canção tocou na hora errada/Nada pra mim
Ana Carolina - Nua
Ana Carolina - Aqui
Ana Carolina - Quem de nós dois
Em todo esse tempo de carreira a cantora fez belas parcerias dentro do universo musical. O que também faz parte de uma boa receita de sucesso. Seu Jorge, Chico César, Jorge Vercilo, Herbert Vianna, além de dezenas de outros artistas que gravam suas canções.
Ana Carolina e Maria Bethânia- Pra rua me levar
Luiza Possi e Ana Carolina - Escuta
Jorge Vercilo e Ana Carolina - Abismo
Parabéns Ana a música brasileira festeja mais um ano de vida e faz votos de mais e mais anos de sucessos e belas canções pra você.
Os corações brasileiros já foram embalados por várias canções de amor. Algumas que lembram momentos tristes, outras que lembram dias inesquecíveis ao lado de quem amamos muito. Todo amor possui uma trilha sonora, por mais que o coração tenha sofrido.
Os vídeos de hoje são em homenagem aos cardiologistas, por seu dia. Que eles continuem cuidando dos nossos corações tão sofridos e amados (que bonito isso).