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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

A arte do desapego

por Nara Rúbia Ribeiro

Muitos vivenciam o amor como um rasgo a que a alma se submete intencionalmente para exigir que a mão do amado a costure. O problema é que a mão do outro nem sempre está disponível para esse trabalho: a alma sangra, dói, e os rasgos se expandem… A dor, quando bem resolvida, pode ser um prenúncio de beleza. Mas, para que o belo de fato advenha, é preciso viver a dor, senti-la, tocá-la, integrar-se a ela, e transmutá-la, sabedores de que o vivenciar a dor também é parte do exercício de amor.

Já tive muitos castelos desmoronados na poeira dos dias. Quem não os teve? E a dor, nesse caso, é inevitável. Em nossa alma aprendiz, amar é desejar estar ao lado do outro, dentro do outro. É querer ser o outro sem sair de si mesmo. É construir uma redoma de sonho e ali inserir o amado, sob a eterna e vigilante proteção dos nossos olhos. E queremos que o outro caiba exatamente no nosso sonho e viva o nosso projeto de existência. Que ele esteja no cenário que construímos e encene o papel que lhe escrevemos.

E, num repente, algum novo vento nos sopra e mostra que o outro não é exatamente o aquele a quem julgamos amar. Percebemos que ele tem segredos e mistérios maiores que pensávamos e ficamos perplexos ao perceber que ele tem caminhos traçados e que quer percorrê-los, muitas vezes, sem nós. Perdemos a voz ao saber que a alma do outro é hóspede e hospedeira de outras almas. E as nossas pernas tremem ao constatar que a redoma era ilusão. Que todo o castelo de amor era ilusório. E a dor chega e castiga e fustiga a alma com cem mil acusações.

O que nos sangra, num momento como esse, é a obrigação de desamar. Mas será que isso existe? Os poetas, há muito, já apregoaram que o amor é sempre “para sempre”. Questionaremos as verdades poéticas? Banalizaremos o amor? Faremos dele um bibelô barato e quebrável destinado a adornar, por breves dias, as estantes da nossa alma?

Ocorre que somos ainda aprendizes da arte do eterno. O amor não reside senão no desejo da plenitude do outro. Ele não se esmera a não ser no respeito ao outro. Ele não pulsa a não ser para o querer o bem e sonha que o outro, pássaro livre em perfeição de voo, possa vislumbrar, dos cumes de si mesmo, os mais belos sentimentos e paisagens da terra.

E assim, quando o outro não mais deseja estar ao nosso lado, isso nos fere e sangra, mas o que nos massacra não é o outro. É desejo egoístico de aprisionar um espírito que também, assim como nós, tem sede de infinitos.

Tenho comigo que o que mais dói é a obrigatoriedade que nos impomos, quando o castelo desmorona, de desamar o outro. E embora talvez não o tenhamos amado de fato, fizemos um esboço de amor e é desorientador apagá-lo. Desamar é doloroso demais, porque o desfazimento do amor é contrário à nossa natureza etérea, espiritual, eterna.

Devemos, sim, exercitar o desapego; não o desamor. Desejar a liberdade, a integralidade, a plenitude do outro. Compreender que o que dói não é o amor não correspondido, mas a quebra das correntes (talvez até de ouro) com que tentávamos prender alguém. Apenas quando soubermos apreciar com encantamento a liberdade, seja ela nossa ou de um ser amado, teremos conhecido a face invisível e invencível de um amor verdadeiro.

E a alma, outrora rasgada, fará das cicatrizes uma arte emoldurada e rebordada de vida, na certeza de que toda a dor, bem lá no fundo, labora a nosso favor.

Goiânia, 01 de fevereiro e 2015. 

Marisa Monte - A Sua 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Sobre beijos e intolerância

Engraçado como um beijo causa tanto incômodo. Enquanto isso, cenas de violência, nudez e sexo passaram desapercebidas pela crítica do espectador de Em Família.

Desde sua estreia eu já vi: 
- uma personagem ser estuprada; 
- outro, espancado e (quase) enterrado vivo pelo galã da trama; 
- uma outra que humilha o pai, incentiva a filha a cair na putaria e passa o dia com um copo na mão;
- e por último, uma personagem que é suspeita de matar a empregada para ficar com a filha e agora descobriu que a criança é fruto de uma pulada de cerca do ex-marido (que ela largou pra ficar com o então pai da menina).

Com tantas polêmicas que me pareceram mais incômodas e absurdas, por quê o casamento (que igual a todos têm um beijo) é a cena mais "desnecessária" para ser exibida em horário nobre?

Há, nesse burburinho inconformado, que precisa de postagens irritadas nas redes sociais, justificativas cristãs por parte de alguns e argumentos intolerantes e exagerados de outros, todas as formas de preconceito possíveis.

Alguns comentários vêm até precedidos de um "não tenho nada contra...", ou "tenho até amigos que são..." para tentar amenizar, disfarçar, mas apenas escancarando e evidenciando, sem querer querendo, o preconceito em se assumir um preconceito.

Não tragam os trechos bíblicos como explicação, porque isso não serve de base para nenhum debate, ou de argumento para se justificar algo. Mas mesmo se insistirem em tornar a conversa mais religiosa, lembrem-se dos trechos do livro sagrado em que se fala do não-julgamento ao próximo, do amor e do respeito ao outro e que Deus será quem irá julgar a cada um conforme seus atos.

Não digam, os mais puritanos, que todo esse alarde é em defesa das crianças. Assim como aconteceu com a nossa geração em relação a anterior, nossos filhos, sobrinhos, netos e afilhados saberão entender e lidar muito melhor com as diferenças. E não será porque a rede Globo desvirtua e destrói a família, mas sim porque eles terão uma capacidade superior de entendimento do mundo.

Para essa geração será imprescindível perceber que há outras formas de amar, constituir uma família e, principalmente, respeitar o outro. 


Marisa Monte - Beija Eu

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Dicionário Musical: saudade

Saudade: recordação ao mesmo tempo triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de tornar a vê-las ou possuí-las; pesar pela ausência de pessoa(s) querida(s); nostalgia.

Marisa Monte - A sua


Geraldo Azevedo - Ai que saudade d'ocê


Alexandre Pires - Nunca


Roberta Sá - Chega de saudade


Nana Caymmi - Não se esqueça de mim


Jorge Aragão - Já é

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Encontros Musicais: 04/10

Nossos encontros de hoje acontecem com grandes nomes da nossa música. A nova geração e consagrados artistas em encontros eternizados. Começamos por Caetano Veloso e a pequena camaleoa Maria Gadú.

Caetano Veloso e Maria Gadú - Rapte-me camaleoa


Teresa Cristina e Marisa Monte - Beijo sem


Dominguinhos e Vanessa da Mata - Lamento sertanejo

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Dicionário Musical: amor (3)

Amor: afeição profunda; objeto dessa afeição; conjunto de fenômenos cerebrais e afetivos que constituem o instinto sexual; afeto a pessoas ou coisas; paixão; entusiasmo.

Titãs - Porque eu sei que é amor


Bebel Gilberto - Samba e amor


Herbert Vianna e Sandra de Sá - Vamos viver


Roberto Carlos e Cláudia Leite - Amor perfeito



Lulu Santos - Certas coisas


Alcione - Gostoso veneno


Caetano Veloso - Nosso estranho amor


Marisa Monte - Tema de amor

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Inverno infernal

Inverno tá acabando? Só se for mesmo, aqui nem começou. - minha mãe conversava com a notícia na TV e ria. Enquanto isso o dia seguia quente e muito seco. Mesmo para os calangos do cerrado a seca já estava insuportável. A poeira rapidamente formava uma camada sobre os móveis, por mais que fossem limpos.

Na esquina da outra quadra um redemoinho se formava. O pequeno furacão vermelho de poeira levantou de repente levando papéis, folhas, sacos plásticos e tudo ao seu alcance. A mulher com o filho nos braços teve logo os cabelos embaraçados. A criança tapava os olhos com as pequenas mãos enquanto gargalhava.

Ao longe, meninos soltavam pipa, admiravam o fenômeno e riam da mulher com a criança. O vira-latas olhou, mas não se interessou pela cena. Preocupava-se apenas com os carros na pista, temia que pudessem impedí-lo de atravessar e chegar até o campo. Enquanto isso o vendaval passava, deixava pra trás mulher, criança, campo e se desfazia no ar.

Abandonou então seus papéis, sacos, folhas e lixos flutuando e dançando no ar. Agora tudo caía lentamente por cima das casas, entre os galhos do ipê amarelo (com poucas flores). A grama queimada se cobria da poeira vermelha. Uma tentativa de disfarçar a morte vinda com a seca de 4 meses e um descuidado cigarro acesso caído.

No céu, o azul já não era tão bonito como antes. Sem nuvens, sem a intensidade anil de semanas atrás. Inverno seco, quente, empoeirado chegando ao fim, mas onde estaria a chuva de primavera que não apontava no horizonte? Por que as cigarras ainda não começaram a chamar a chuva? Não sei, enquanto isso... segue o seco.

Marisa Monte - Segue o seco

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dicionário Musical: amor (2)

Amor: afeição profunda; objeto dessa afeição; conjunto de fenômenos cerebrais e afetivos que constituem o instinto sexual; afeto a pessoas ou coisas; paixão; entusiasmo.

Tim Maia - Eu amo você


Os Paralamas do Sucesso - Cuide bem do seu amor


Nana Caymmi - Só louco


Lobão - Rádio blá


Marina Lima - Pessoa

Erasmo Carlos e Djavan - De tanto amor


Marisa Monte e Arnaldo Antunes - Amor I love you

domingo, 13 de junho de 2010

Santo Antônio

Comemora-se hoje o dia de Fernando de Bulhões, mais conhecido como Santo Antônio. Um dos santos mais populares do Brasil, também é conhecido por ser o padroeiro dos pobres e ser o santo casamenteiro. Salve Santo Antônio e os casamentos concedidos a seus devotos. A comemoração é a primeira das três festividades dedicadas aos santos no mês de junho. Festas que motivam as festas juninas, tradicionais em todo o país.

Isabella Taviani - Diga sim pra mim


Marisa Monte - O bonde do dom


Vanessa da Mata - Case-se comigo


Legião Urbana - O descobrimento do Brasil

terça-feira, 4 de maio de 2010

Salve Hebert Vianna!

Poucos artistas tiveram uma história tão cheia de tramas e enredos como o nosso aniversariante de hoje. Entre as dificuldades Herbert Vianna renasceu e comprovou o status de grande ícone da música popular e do pop rock nacional.

Filho de militar, irmão do sociólogo Hermano Vianna, o vocalista dos Paralamas do Sucesso construiu ao longo dos seus 49 anos de vida, uma bem sucedida carreira. Fruto da geração do rock anos 80, Herbert é uma das figuras mais queridas no cenário musical.

Salve Herbert Vianna! Salve Os Paralamas! Salve a música brasileira!

Ira! e Os Paralamas do Sucesso - Envelheço na cidade


Herbert Vianna e Zélia Duncan - Partir, Andar


Herbert Vianna e Renato Russo - Nada por mim


Os Paralamas do Sucesso e Marisa Monte - O amor não sabe esperar


Leoni e Herbert Vianna - Por que não eu?


Fernanda Abreu e Herbert Vianna - Veneno da Lata


Gal Costa e Herbert Vianna - Lanterna dos Afogados


Daniela Mercury e Herbert Vianna - Só pra te mostrar


Titãs e Os Paralamas do Sucesso (part. Samuel Rosa) - O Beco


Herbert Vianna e Sandra de Sá - Vamos viver


Os Paralamas do Sucesso e Nando Reis - Pétalas


Herbert Vianna e Cássia Eller - Mr. Scarecrow


Os Paralamas do Sucesso e Frejat - Uns Dias

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dicionário Musical: beijo

Ouvi dizer que hoje é Dia do Beijo. Então vamos ao que interessa, beijar na boca.

Beijo: Ósculo; contato afetivo dos lábios de alguém com uma pessoa, animal ou coisa, produzindo uma leve sucção.

Ivete Sangalo - Na base do beijo


Cidade Negra - Eu também quero beijar


Marisa Monte - Beija eu

segunda-feira, 29 de março de 2010

Brasileiro

texto do jornalista Severino Francisco*

Calma, leitor de ressaca, pois esta crônica vai começar na academia, mas vai terminar em samba ou ao menos em chorinho. Eu tinha, em uma faculdade, dois alunos chamados Vinícius com os respectivos sobrenomes de Brasileiro e Elias. Os nomes foram inspirados no poeta Vinícius de Morais, que se dizia o branco mais preto do Brasil. Sempre confundia os sobrenomes e, para me justificar, inventei a versão de que o verdadeiro Vinícius Brasileiro era o falso, ou seja, o Vinícius Elias, pois ele gostava muito de samba, parecendo vir para a aula diretamente da Aruc ou da Acadêmicos da Asa Norte. Bastava que se fizesse qualquer menção à história do samba para que imediatamente o coração de Vinícius começasse a bater no pulmão em ritmo de pandeiro, uma cuíca lhe roncasse na barriga, um tamborim percutisse no pulso e uma chispa de curiosidade se acendesse nos seus olhos: "Vou fazer uma monografia de conclusão do curso sobre o samba e você vai ser o meu orientador", ameaçou o sambista.

No último semestre, Vinícius efetivamente me procurou. A verdade é que tive um trabalho mínimo, reduzindo-me quase à condição de um orientador-laranja, pois com sua gana pelo tema, Vinícius realizou uma verdadeira varredura em bibliotecas, livrarias e sebos. O resultado foi um belo trabalho que, contrariamente ao senso comum de que o samba seria mera alienação, revelava que as letras das canções narravam uma verdadeira história não-oficial brasileira, do ponto de vista das classes populares. Só faltava a defesa pública diante de uma banca examinadora.

Pois bem, no dia marcado, Vinícius começou a realizar sua exposição com desembaraço. Ele evocou a história do surgimento do samba no Rio de Janeiro da virada inicial do século 20, quando o prefeito Pereira Passos promoveu uma modernização da cidade. Civilizar significava desafricanizar o Rio de Janeiro. Passos expulsou do centro a população dos negros africanos recém-libertos pela Abolição e a empurrou para os morros, onde se improvisariam as favelas. Nas casas das chamadas tias baianas, as tias do candomblé, nasceria o samba, este moleque desabusado. A voz do morro, sim senhor, arte de transformar a dor em alegria, a desgraça em graça, a história oficial em crônica popular bem-humorada.

Mas, de repente, Vinícius colocou as mãos sobre o rosto e estacou por uns 20 segundos:"O que houve Vinícius, está recebendo o santo?", perguntei. "Não, ele está chorando e eu não posso ver aluno chorando porque também choro", respondeu uma das professoras da banca examinadora. Em seguida olhei para o auditório e percebi que todas as 15 colegas do Vinícius também estavam tomadas pela comoção e choravam torrencialmente. Depois de alguns minutos de catarse coletiva, Vinícius recobrou a fala, realizou sua defesa e foi aprovado. "Que vexame, um sambista chorar na frente das moças", provoquei, no dia seguinte. Todos se derramaram, sem saber por quê, intuindo secretamente que algo de grave se passara dentro de Vinícius. Mas ele conhecia o mistério:"É que quando eu estava falando, me lembrei do meu bisavô, que era escravo. A história do samba também é um pouco a minha história". Mas chega de choro, chorinho bom é o do Pixinguinha ou do nosso Clube do Choro, no Eixo Monumental.

(*publicado no caderno Cidades, do jornal Correio Braziliense, na edição de 04/02/08.)

Marisa Monte e Velha Guarda da Portela (Doca, Eunice e Surica) - Ensaboa/Quantas Lágrimas

sexta-feira, 12 de março de 2010

Dicionário Musical: água

Água: líquido incolor e inodoro, composto de dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio;

Timbalada - Água Mineral


Maria Bethânia - Debaixo d'água/Agora


Jorge Ben Jor - Alkahool


Beth Carvalho e Hamilton de Holanda - Água de chuva no mar


O Teatro Mágico - Camarada D'água


Marisa Monte - Tenho sede/Segue o seco

terça-feira, 2 de março de 2010

Salve o Rio!

Poderia dizer muitas e muitas coisas sobre o Rio de Janeiro, mas deixarei as nossas canções cantarem nossa cidade maravilhosa. Seus bairros tornaram-se conhecidos, mesmo para aqueles que nunca conheceram pessoalmente os encantos da cidade.

O Rio faz parte da vida de cada um e é um símbolo nacional mundo afora.
Mesmo com seus problemas sociais resiste e se mostra mais belo a cada novo ano. Parabéns (atrasado) Rio!!!

Vídeo Rio 2016 - Cidade Maravilhosa


Marisa Monte e Carlinhos Brown - Videgal


Elis Regina e Hermeto Pascoal - Garota de Ipanema


Nando Reis - A Urca


Belchior - Paralelas


Gilberto Gil - Aquele abraço


Os Cariocas - Samba do Avião


Mart'nália e Maria Bethânia - São Sebastião


Planet Hemp - Zerovinteum


Fernanda Abreu - Rio 40 graus

segunda-feira, 1 de março de 2010

Encontros Internacionais - 11

Os encontros internacionais não param de acontecer. A música e a arte brasileira encantam o mundo e rendem bons momentos musicais.

Ivete Sangalo e Juan Luis Guerra - Não tenho lágrimas


Marisa Monte e Laurie Anderson - Enquanto isso


Cláudia Leite e Akon - Dont matter

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carnaval termina o ano começa

Diz o dito popular que o ano só começa depois do carnaval. Então feliz 2010 para todos. O blog passou por um recesso carnavalesco, mas já está de volta.

Tribalistas - Carnavália


Ivete Sangalo - A galera


Cláudia Leite - Insolação do coração

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Salve Pepeu!

Na adolescência estudou violão, guitarra e bandolim. Nosso aniversariante é um mestre da música popular baiana e brasileira. Além de importante nome da música como compositor popular, Pepeu Gomes também é referência quando falamos em música instrumental. Com seus 58 anos completados ontem (07/02) Pepeu é, sem sombra de dúvidas, um dos maiores guitarristas brazucas de todos os tempos.

Pepeu Gomes e Armandinho - Malacaxeta


Integrante dos Novos Baianos, ao lado de seus companheiros (Baby Consuelo, Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor, Galvão, Jorginho, Dadi, Baixinho e Bolacha) o artista revolucionou o cenário da década de 1970. Foi casado com a também cantora Baby Consuelo (ou Baby do Brasil), parceira em várias canções e mãe de seus seis filhos.

Marisa Monte e Novos Baianos - A menina dança


A década de 1980 foi fundamental para sua carreira solo. Gravou vários LPs e conquistou seu espaço em uma década marcada pelo rock, mas que o baiano deixou a marca de suas guitarras. Hoje, Pepeu renova suas parcerias e continua a compor e emplacar sucessos. Salve Pepeu, salve a Bahia, salve a música brasileira.

Pepeu Gomes e Zélia Duncan - Alma

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Feliz 2010!

O ano termina, aqui no blog, mas sem deixar faltar música brasileira. Se este foi um ano bom, o próximo começará bem também. Mas se para você 2009 não foi um período de alegrias, 2010 será. Acredite e faça! Feliz 2010!

Caetano Veloso - Amanhã


Marisa Monte - Tempos Modernos

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Música imigrante

Boa parte dos brasilienses são netos de candangos, aqueles que largaram sua terra para ajudarem na construção da capital e talvez construírem um futuro melhor para sua família.

O post de hoje homenageia os imigrantes pelo seu dia. Pois foram eles que construíram esse patrimônio da humanidade, no meio do cerrado. Começamos pelo imigrante mais conhecido de Brasília e da música nacional.

Legião Urbana - Faroeste Caboclo


F.U.R.T.O e Marisa Monte - Desterro

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Trilhas sonoras - 3

Os personagens e seus temas musicais

Leoni e Herbert Vianna - Por que não eu


Marisa Monte - Pra ser sincero



E mais aberturas e suas canções

Maria Bethânia - Fera ferida


Fagner - Pedras que cantam


Débora Blando - Somente o Sol


Milton Nascimento - Benke


Paulinho Moska - Último dia
...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Invenção musical

Dia do inventor e a homenagem vai para Charles Babbage, inventor do famoso cérebro eletrônico, ou computador para os mais modernos. O aparelho tornou-se fundamental no século XXI, afinal dependemos dessa belezinha, não tão moderna assim.

O primeiro computador foi construído em 1945. A máquina pesava 30 toneladas e tinha, entre outras funções, fazer cálculos de balística para o exército norteamericano. O desenvolvimento dos microprocessadores, anos mais depois, permitiu a criação de computadores pessoais, menores e portáteis, como conhecemos hoje.

Todos os créditos do vídeo abaixo vão para Gilberto Gil, inventor musical desta canção. Aqui na versão da carioca Marisa Monte.

Marisa Monte - Cérebro Eletrônico


O vídeo faz parte do fantástico dvd Barulinho Bom, de Marisa Monte. No registro visual, a carioca gravou com vários amigos como Arnaldo Antunes, Carlinhos Brown, Novos Baianos, Paulinho da Viola e outros, vale à pena conferir.