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domingo, 6 de junho de 2010

Dia santo

Domingo, dia do descanço, dia para se dedicar a Deus. Mas quem é Ele? Por onde andaria ser divino e tão poderoso, criador de tudo? Será que Ele também descansa e vai a algum templo no sétimo dia?

Deus. Buda. Vishnu. Brahma. Shiva. Zeus. Alá. Jesus Cristo. Quantas entidades divinas recebem e merecem adoração todos os dias? Qual se torna maior ou melhor do que a outra? Quem tem a razão? Quem é verdadeiramente um deus bondoso e real?

Quis tentar enxergar todas as diferenças entre eles, mas no fim percebi que isso é impossível. É um erro olhar religiões e seus conceitos tentanto, pelas diferenças, fazer comparações de melhor, pior ou igual.

No final, a grande meta e busca de cada um desses deuses é o bem. E talvez esse seja o conceito de divindade, o bem maior pra todos. Acho que Deus, Zeus, Buda e tantos outros são um mesmo Deus, tão bondoso que se mostra de várias formas para que seus fiéis possam adorá-lo cada um à sua maneira.

Se cada Deus resolvesse condenar o fiel do concorrente por não seguí-lo, a batalha seria sangrenta, não? Pode até ser que Deus não exista. Pode ser que Deus seja tudo, todo o mundo, todo o restante. Um deus vegetal, animal, mineral e espiritual ao mesmo tempo, em todos os lugares, dentro de todos os templos e acompanhando aqueles que não acreditam em deus nenhum.

Deus pode ser tudo o que dizem e pode mesmo ter vindo, sendo um e três ao mesmo tempo. Pode ser, mas é preciso antes de mais nada acreditar. Acreditar que o outro, em especial aquele que temos rancor e mágoa, também é um importante pedaço do nosso Deus.

Joan Osborne - One of us

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