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terça-feira, 1 de junho de 2010

Erros

Sentados ali naquela lanchonete me lembrei de tantas coisas boas que quase perdi a hora e o ônibus pra casa. Rimos, falei minhas bobagens, usei das minhas tiradas e sacadas rápidas enquanto comíamos e fazíamos daquele momento um encontro sagrado.

Reparando nas duas, lindas e loiras como sempre, sorri e me vi feliz por estar rodeado por grandes pessoas. Uma família especial, amigos que me querem bem, amores intensos e belos... perfeito! De repente lembrei dos erros, nenhuma dessas pessoas era perfeita. Que bom, isso foi um alívio.

Também imperfeito, percebi que sou rodeado de seres humanos. Gente que sofre, que ri, que sente dor, medo, frio e vontade de fazer alguma besteira. Me vi na mesma situação. Fazendo burradas, acertando, vacilando, mas em movimento e em busca de fazer o melhor.

Que bom que me reconheci nos erros. Me fez lembrar que é sempre mais fácil apontar o dedo do que bater no peito e reconhecer onde se enganou. Pedir perdão ou aceitar o perdão. Como é complicado desculpar ou perdoar algum engano que foi cometido contra a gente.

E olha que me fizeram "enganos" cruéis. Sem lamentações, sem "vitimismos" e sem dramas. Tudo resolvido quando a gente puder entender que enquanto formos humanos vamos ter de lidar com os tais erros alheios (e os pessoais também).

O esforço diário é o de errar menos, por mais humano que isso seja. O excesso ou a constância de erros nos torna desumanos demais. E isso sim, é um erro imperdoável.

Legião Urbana - Eu sei

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