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domingo, 9 de maio de 2010

Amor de mãe, amor pra mãe

De todo o amor do mundo, acho que o de mãe foi o que gerou todos os outros. Todo mundo que ama deve ter um pouco de mãe em si. E eu, repleto de amor, tenho duas mães em casa para nunca me faltar todo esse amor.

Minha vó, nos seus 80 e tantos anos. Minha mãe, nos seus 50 e poucos. Duas mulheres diferentes, mas o mesmo amor por mim. A primeira repete sempre que possível que eu e meu irmão não somos seus netos, somos seus filhos. Quase sempre quando ela diz isso seus olhos brilham e por vezes choram. Aliás, chorar é uma rotina pra ela. Acho que viver tanto e ter visto sua família crescer bem é motivo para muitas emoções.

A segunda, mãe biológica. Gerou e amou, como toda mãe deveria fazer. Preocupada, sem saber direito oferecer um carinho, um afeto, mas ainda assim afetuosa. Chorona também, em especial nos últimos meses quando fiz meus planos. Mas combina mais com essa a gargalhada, o deboche e a felicidade (não quero dizer que minha vó é triste ou deprimida).

Para minha mãe a vida passou a ter um sabor especial depois que ela teve um AVC (Acidente Vascular Cerebral), e pra todos nós também. Quando minha mãe passou por isso uma música havia sido lançada e me marcou muito. Coincidência ou não, minha mãe também diz que essa música é sua.

Como diz a canção: Eu não sei parar de te olhar. E foi isso, não conseguia deixar de olha-la. Vigiar, querer decorar cada mínimo detalhe do seu rosto para jamais esquecê-la. Pensei no pior, como todos pensam quando algo ruim acontece. Mas o pior ficou só no pensamento, ainda bem.

Ana Carolina e Seu Jorge - É isso aí

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