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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nossa vez

No andar superior do aeroporto fiquei observando os aviões. Distraído perdi a hora e você me ligou pra saber onde eu estava. Você tão feliz, tão radiante que nem precisou me contar suas histórias pra que eu pudesse entender o quanto aquela viagem tinha lhe feito bem. Seu abraço e seu olhar já me disseram tudo.

Sua ansiedade em me contar tudo te deixava com um alto nível de bobagem. Mas totalmente compreensível por tudo que viveu nos útimos três dias. Sua mãe nos olhou na cozinha conversando, assustada por me ver ali aquela hora. Logo era eu e ela que conversávamos e ríamos, mas me despedi e a deixei dormir.

Foi tão bom olhar pra você e ouvir suas histórias por horas e horas. Quantos cigarros você fumou ontem? Acho que por tabela eu fumei uns quatro. Nossa! Fazia tanto tempo que a gente não sentava e falava da vida, ria, lembrava do passado e pensava no nosso futuro. Ontem eu percebi que a felicidade nos deixa mais belos quando observei seu rosto.

E agora, como viver com tanta felicidade? Agora é a nossa vez de ser feliz, você me disse (como que fazendo uma promessa) na porta da minha casa.

Adriana Calcanhoto - Mais feliz

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